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As guerras guaraníticas foram confrontos violentos entre os índios guaranis e os colonizadores portugueses e espanhóis. O Tratado de Madri, assinado por Portugal e Espanha em 1750, garantia os limites de território das colônias dos dois países, mas os índios da região sul do Brasil, não aceitavam ser transferidos para o outro lado do rio Uruguai, originando o conflito.
Em 1753, com o apoio da maioria dos jesuítas, os índios começaram a resistir às tentativas de demarcação de fronteira. Em resposta à resistência indígena, os governos luso e espanhol enviaram tropas de Buenos Aires e Rio de Janeiro para combater os nativos, eclodindo a guerra.
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O capitão Sepé Tiaraju foi um dos principais líderes guaranis, ele justificava a resistência ao tratado em nome de direito legítimo dos índios em permanecer nas suas terras. Mesmo com toda sua força, os índios não foram capazes de resistir às tropas das maiores potências da época, e em 1756, os índios guaranis se renderam, acabando o conflito.